Três escandinavas estão no topo da lista de cidades inteligentes

Oslo, Copenhague e Helsinque aparecem entre as dez primeiras do Smart City Index, que avalia estrutura e tecnologias disponíveis para a população

04 de outubro de 2019 3 minutos
Europeanway

Oslo, Copenhague e Helsinque apareceram entre as dez primeiras colocadas Smart City Index, ranking que avalia as chamadas cidades inteligentes e que está em sua primeira edição. A pesquisa foi criada pela escola de negócios IMD Business School, conhecida por outros levantamentos, como o ranking de competitividade digital

No Smart City Index, as capitais da Noruega, Dinamarca e Finlândia ficaram em terceiro, quinto e oitavo lugares, respectivamente. Cingapura ocupou a primeira colocação, em uma relação de 102 cidades. São Paulo e Rio de Janeiro, as duas metrópoles brasileiras avaliadas na pesquisa, apareceram, respectivamente, em 90º e 96º.

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Para elaborar o ranking, os pesquisadores da IMD ouviram os moradores sobre como eles avaliam a estrutura e a tecnologia disponíveis nas cidades em que residem. Ao todo, foram 120 entrevistas em cada uma das cidades. Estrutura e tecnologia foram os pilares centrais dos questionários, e para ambos foram aplicados questionários sobre cinco áreas principais: saúde e segurança, mobilidade, lazer, oportunidades (em que foram tratados itens relacionados a trabalho e estudo) e governança.

"As escolhas que precisamos fazer sobre o que torna uma cidade inteligente são importantes por pelo menos duas razões. Primeiro, porque a inovação tecnológica continuará a evoluir no futuro próximo, oferecendo novas maneiras de enfrentarmos os desafios globais, como mudanças climáticas, desigualdades, saúde e educação. Segundo, porque a maioria dos indivíduos cujas vidas dependerão dessas escolhas serão moradores das cidades", diz Arturo Bris, diretor do IMD World Competitiveness Center.

Assim, o novo ranking criado pela IMD Business School não é simples comparativo entre qual cidade é boa e qual não é: como qualquer outro estudo do gênero, ele pode servir (deveria, ao menos) como balizador de decisões de gestão pública ou de projetos da iniciativa privada. Para além do quadro com a colocação de cada cidade, o Smart City Index tem 220 páginas de estatísticas que mostram os pontos fortes e fracos de todas as analisadas. 

Para os interessados em trabalhar para melhorar as duas cidades brasileiras incluídas no ranking, a íntegra da pesquisa está disponível neste link.

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