Suécia e Dinamarca lideram combate às mudanças climáticas

Os dois países escandinavos são os mais bem-avaliados na nova edição da pesquisa Climate Change Performance, divulgada nesta semana na COP25, em Madri

12 de dezembro de 2019 3 minutos
Europeanway

Suécia e Dinamarca são os países de melhor desempenho no combate ao aquecimento global, segundo a edição mais recente do ranking "Climate Change Performance Index". A nova edição da pesquisa, elaborada pelas organizações Germanwatch, NewClimate Institute e Climate Action Network International, foi apresentada na última terça-feira (10/12) na COP25, conferência do clima realizada em Madri.

Os três primeiros postos da classificação aparecem vagos, já que, segundo os organizadores da pesquisa, nenhum país adota políticas totalmente compatíveis com o Acordo de Paris, que prevê medidas para limitar o aumento da temperatura do planeta. Assim, a Suécia (na foto, o parque de Djurgården, em Estocolmo), com o quarto lugar (mesma posição ocupada em 2018), é o país com a nota mais alta.

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A Dinamarca vem logo atrás, e depois de um enorme salto entre um ano e outro. Na edição da pesquisa divulgada em 2018, o país aparecia em 15 lugar, e na deste ano, em quinto. A Finlândia também melhorou seu desempenho, passando de 13 para décimo, e a Noruega seguiu na 12 colocação.

Criada em 2005, a Climate Change Performance Index avalia as ações de combate ao aquecimento global adotadas por 57 países, responsáveis por 90% das emissões globais de poluentes na atmosfera. Os dados do levantamento são atualizados todos os anos.

Neste ano, 31 dos países analisados reduziram suas emissões de poluentes, de acordo com o estudo. No entanto, o levantamento diz que há uma "grande preocupação" com a piora dos resultados de alguns dos maiores poluidores do mundo. Os Estados Unidos desceram neste ano ao último lugar do ranking, antes ocupado pela Arábia Saudita, agora a penúltima colocada. Ainda que tenha melhorado uma posição entre um ano e outro, passando de 22 para 21, o Brasil piorou sua nota no estudo.

Clique aqui para ler a pesquisa na íntegra.

(Foto: Werner Nystrand/Imagebank.sweden.se)

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