Noruega é o melhor país para as mulheres, diz novo estudo

Com quatro dos cinco primeiros lugares, os escandinavos brilharam na pesquisa da Georgetown University e do Instituto de Pesquisa da Paz de Oslo

23 de outubro de 2019 3 minutos
Europeanway

A Noruega é o melhor país do mundo para a mulheres viverem, de acordo com a nova edição do Índice de Mulheres, Paz e Segurança (WPS Index, no original em inglês), publicado nesta terça-feira (22/10). O levantamento foi feito pelo Instituto de Mulheres, Paz e Segurança, ligado à Universidade Georgetown, dos Estados Unidos, e pelo Instituto de Pesquisa da Paz de Oslo.

Em conjunto, os escandinavos foram o grande destaque da pesquisa, ocupando quatro dos cinco primeiros lugares – Finlândia, Dinamarca e Islândia ficaram, respectivamente, na terceira, quarta e quinta posições. Também com boa avaliação, a Suécia figurou em nono lugar. 

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Para o levantamento, os pesquisadores avaliaram 11 indicadores que compõem o bem-estar e a qualidade de vida das mulheres, como emprego, representação política e acesso a contas bancárias. Esses dados foram organizados em três grandes grupos: inclusão (econômica, social e política), justiça (leis e discriminação) e segurança (nos níveis individual e social). 

O destaque norueguês – e dos escandinavos – não é novidade. Em outro importante estudo sobre o tema, realizado pelo Fórum Econômico Mundial e publicado em fevereiro, a Noruega apareceu em segundo lugar, atrás apenas da Islândia. Líder na primeira edição do WPS Index, publicada em 2017, a Islândia caiu para a quinta posição neste ano, entre outros motivos, porque a representação feminina em seu parlamento diminuiu de lá para cá – ainda que, em contrapartida, o país seja atualmente governado por uma mulher, a primeira-ministra Katrín Jakobsdóttir.

Segundo o estudo, nenhum país é perfeito no tratamento dado às mulheres, mas a tendência global é de melhoria. O bem-estar da população feminina cresceu em 59 países desde a primeira versão do comparativo. Nesta segunda edição, os pesquisadores avaliaram os dados de 167 países, 14 a mais que na versão de 2017. 

O Brasil ficou em 98º lugar na pesquisa, empatado com Cabo Verde e Quênia, e o Iêmen, o único a "registrar deterioração significativa" em seus dados entre a primeira e segunda edições, ficou em último. A pesquisa será atualizada novamente em 2021.

Clique aqui para ler a íntegra do estudo.

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