Escandinavos estão entre os países mais atrativos para talentos

Dinamarca, Suécia, Noruega, Islândia e Finlândia ficaram entre os dez primeiros lugares na nova edição do ranking feito pela escola de negócios suíça IMD

03 de dezembro de 2019 3 minutos
Europeanway

Dos dez países mais atrativos para talentos, cinco são escandinavos, de acordo com a nova edição do World Talent Ranking. Criado em 2014 pela escola de negócios suíça IMD, o estudo se estabeleceu como um dos mais importantes comparativos internacionais sobre o tema.

Para chegar aos resultados, a IMD avalia 32 diferentes indicadores, de gastos com educação a qualidade de vida, de ritmo de crescimento da força de trabalho a média salarial para cargos de liderança. Esses indicadores são reunidos em três grupos: investimento e desenvolvimento; "apelo" do país; e "prontidão", no qual entraram dados sobre aproveitamento dos talentos.

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Pelo sexto ano seguido, a Dinamarca apareceu na segunda colocação, atrás apenas da Suíça. O país (representado na foto acima pela cidade de Aarhus, na qual 13% dos moradores são estudantes) teve a segunda maior nota em gastos do governo por aluno e em habilidades linguísticas, desempenhos que contrabalançaram um dado em que o país não vai tão bem, que é o percentual de universitários que se formam em áreas científicas. Nesse item – que avalia a proporção de formados em engenharia, matemática, ciências naturais e tecnologia da informação e comunicação em relação ao total de egressos das universidades -, a Dinamarca apareceu apenas em 43º lugar.

A Noruega desceu três posições, ficando neste ano em sexto lugar, e a Finlândia caiu um degrau, para oitavo. Em contrapartida, Suécia e Islândia conseguiram forte avanço. Os suecos subiram cinco posições, chegando à terceira colocação, enquanto os islandeses ganharam nada menos que nove posições, ocupando em 2019 o sétimo lugar. O país foi o que mais avançou entre todos os 63 incluídos na pesquisa.

O Brasil piorou seu desempenho em relação a 2018. Ao descer três degraus, o país figurou na 61ª colocação, à frente apenas da Venezuela, que ficou em penúltimo, e Mongólia, última colocada. A colocação brasileira neste ano é a pior do país desde que o World Talent Ranking foi criado – a melhor foi o 45º lugar, registrado em 2016. A melhor nota brasileira é em gastos em educação em relação ao PIB, item em que o Brasil teve a oitava melhor nota. Na outra ponta, o país ficou em último na análise sobre a proficiência dos profissionais brasileiros em outros idiomas.

Clique aqui para ler o estudo na íntegra.

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