Os escandinavos foram, em conjunto, o grande destaque da nova edição da pesquisa que avalia os níveis de prosperidade dos países. Com a Dinamarca na liderança, a região ocupou quatro das cinco primeiras posições do Legatum Prosperity Index – Noruega, Suécia e Finlândia apareceram na segunda, quarta e quinta posições, respectivamente.
O ranking é elaborado pelo Legatum Institute, organização com sede em Londres. Neste ano, com o décimo lugar alcançado pela Islândia, um acima do registrado no ano passado, a Escandinávia respondeu por metade das dez primeiras posições. Na edição 2018 do estudo, a Noruega apareceu na primeira colocação e a Dinamarca, em segundo. Suécia e Finlândia repetiram em 2019 suas colocações do ano passado.
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Para a nova edição do levantamento, divulgada no início desta semana, a entidade britânica avaliou dados econômicos, sociais e ambientais de 167 países. Entraram no comparativo informações sobre 12 diferentes áreas, como saúde, educação, segurança e liberdades individuais. A Dinamarca (na foto, a cidade dinamarquesa de Aarhus) ficou entre as dez primeiras colocadas em todos os indicadores. Seu melhor desempenho foi o primeiro lugar em "condição de vida", formado por indicadores macroeconômicos, bases para o crescimento e eficiência do setor financeiros, entre outros.
O Brasil apareceu na 69ª posição na edição 2019 do Legatum Prosperity Index, a mesma ocupada no ano passado. Essa é a pior colocação do país na pesquisa desde que ela foi criada, em 2009. A melhor foi o 54º lugar registrado em 2013.
Os resultados do ranking atestam que ainda há uma enorme diferença entre os países desenvolvidos e os mais pobres, especialmente os africanos. Por outro lado, segundo o Instituto, a humanidade atingiu na última década seus níveis de prosperidade mais altos na história. Isso ocorreu, de acordo com a entidade, como resultado do aumento da abertura das economias e melhorias nas condições de saúde, educação e vida.