A Dinamarca e a Suécia são hoje os campeões globais em segurança digital. Os dois escandinavos apareceram, nessa ordem, nos dois primeiros lugares na nova edição de um ranking sobre o tema elaborado pelo Comparitech, site britânico especializado na produção de análises e guias de produtos de consumo.
Neste ano, a pesquisa avaliou os dados de 72 países, 12 a mais que em 2019. Dinamarqueses e suecos já tinham se destacado na edição do ano passado, quando figuraram em quarto e sétimo lugares, respectivamente. Finlândia e Noruega não estavam na versão anterior do levantamento. Na deste ano, os dois países ficaram, respectivamente, em sétimo e 13° lugares. A Islândia não entrou na pesquisa.
Houve mudanças consideráveis na classificação. Isso não significa, no entanto, que países que desceram alguns degraus no comparativo tenham visto sua segurança digital piorar. “A pontuação da maioria dos países melhorou desde o ano passado”, diz o relatório. “Mas, como os esforços para o aumento da cibersegurança ganharam força em grande parte deles, alguns dos campeões de 2019 caíram no ranking.”
Queda brasileira
O Brasil foi um dos poucos que viram sua nota piorar entre um ano e outro. Isso acentuou a queda brasileira na classificação geral – o país passou da 30ª para a 60ª posição. Além do Brasil, apenas Estados Unidos, Japão – primeiro colocado no ano passado – França, Irã e Cingapura somaram menos pontos em 2020 que em 2019.
Para elaborar o ranking, o Comparitech leva em consideração sete indicadores, entre eles percentual de celulares e computadores infectados por softwares maliciosos (os chamados “malware”) e proporção de internautas que já foram vítimas de golpes financeiros virtuais. A pontuação dos países é calculada com base no conjunto das notas atribuídas a cada indicador.
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