Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que os países dos BRICS (Brasil, Rússia, India, China e África do Sul) têm ganhado peso na economia global ao longo dos anos.

Reunidos esta semana na África do Sul esses países analisam agora os próximos passos do grupo num cenário onde ecoam temas sensíveis como a guerra na Ucrânia; a escalada chinesa em relação a Taiwan; discussões sobre um eventual novo sistema monetário nas trocas comerciais destinado a retirar a hegemonia do dólar no plano global.

Mais: a pauta desta semana tem também sobre a mesa a polêmica  questão de aceitação de outros países no grupo. Uma abertura de portas mudaria o DNA que originou a criação da composição atual (países em desenvolvimento com especial condição de protagonismo no cenário global nas próximas décadas).

Além disso, Arábia Saudita e Irã (dois possíveis candidatos a admissão; outro é Argentina) possuem regimes excessivamente fechados que atrairiam sobre os BRICS desconfianças das tradicionais democracias ocidentais.