O parlamento da União Europeia aprovou a unificação dos modelos de cabos de carregamento de eletrônicos a partir de 2024. Os deputados europeus votaram a favor de uma lei que exige que todos os novos dispositivos portáteis usem o mesmo tipo de cabo de carregamento. Ou seja, smartphones e tablets, incluindo o iPhone e iPad da Apple, teriam que usar um carregador USB-C a partir de 2024, enquanto os fabricantes de laptops teriam até 2026 para fazer a mudança. Mais facilidade e comodidade para os usuários.
A expectativa é que os estados membros do bloco econômico acatem a decisão até 24 de outubro, antes mesmo da sanção da regra no parlamento.
Os novos requisitos também podem se aplicar a dispositivos vendidos na Irlanda do Norte sob os termos do protocolo da Irlanda do Norte no acordo do Brexit, potencialmente provocando divergência de padrões de produtos com o resto do Reino Unido, de acordo com um relatório parlamentar de dezembro de 2021.
O tratado funciona mantendo a Irlanda do Norte dentro do mercado único de bens da UE, enquanto o resto do Reino Unido está fora dele.
Uma disputa entre o Reino Unido e a UE sobre como reformar o protocolo da Irlanda do Norte permanece sem solução.
A comissária da União Europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, comemorou a nova regra no Twitter, citando o “desperdício e a inconveniência” de ter vários carregadores.
A nova regra abrangerá uma gama de “eletrônicos portáteis de pequeno e médio porte”, de acordo com a União Europeia, incluindo: celulares, leitores eletrônicos, mouses e teclados, dispositivos GPS (sistema de posicionamento global) fones de ouvido, fones de ouvido e fones de ouvido, câmeras digitais, consoles de videogame portáteis.
A medida historicamente encontrou resistência na Apple, principal fabricante de smartphones do mundo, que usa entradas especiais para seus equipamentos. Na avaliação da gigante de tecnologia, “Regulamentações rígidas que exigem apenas um tipo de conector sufocam a inovação em vez de encorajá-la, o que, por sua vez, prejudicará os consumidores na Europa e em todo o mundo”.