UE aprova lei que prevê melhorias na infraestrutura de carregadores de carros elétricos nas estradas

01 de agosto de 2023 2 minutos
Europeanway

O mercado dos veículos elétricos (os EVs) cresceu e, pela primeira vez na Europa, a demanda por esse tipo de meio de transporte superou a de carros movidos a diesel.

Diante disso, a otimização das estações de recarga ganhou bastante relevância. Recentemente, o Parlamento Europeu aprovou novas regras determinando que, até 2025, as principais estradas da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T), que percorre quase 30 países daquele continente e faz a ligação entre as maiores cidades, devem ter carregadores com capacidade mínima de 150 kW para carros e vans instalados a cada 60 quilômetros. No caso de ônibus e caminhões, as estações deverão ser instaladas no intervalo de 120 quilômetros, com potência mínima que varia de 1.4 a 2.8 MW.

A nova lei faz parte de um plano de medidas chamado “Fit for 55”, cujo objetivo é reduzir as emissões de CO2 em 55% até o ano de 2030. A legislação estabelece que os carregadores não deverão mais ser atrelados a um sistema de assinatura. Os usuários poderão fazer o pagamento via cartão de crédito, sem a necessidade de um aplicativo específico. Além disso, os operadores dos pontos de recarga ou abastecimento deverão fornecer aos consumidores informações completas sobre a disponibilidade, tempo de espera ou preço em diferentes estações.

O projeto “Fit for 55”, que pode ser traduzido como “Objetivo 55” deve incluir, ainda, alterações no regime de comércio de licenças de emissão, uma atualização da taxa de carbono destinada às importações e estabelecer um fundo com o objetivo de oferecer suporte a pessoas que apresentem risco do que classificam como pobreza energética ou de mobilidade.

Em termos de números para os EVs, de acordo com estudo desenvolvido pela Schmidt Automotive Research, consultoria de inteligência de mercado, o ano de 2023 deve receber novos 1,6 milhão de carros elétricos no continente. Para 2025, a expectativa é que sejam 2,7 milhões e, em 2030, a marca de 9,2 milhões.

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