Noruega, Islândia e Suécia são, nessa ordem, os países mais democráticos do mundo, de acordo com o ranking Democracy Index, elaborado pela unidade de pesquisas da revista britânica The Economist. A Dinamarca, em quinto lugar, e a Finlândia, em oitavo, também aparecem em destaque, o que significa que a região ocupa nada menos que cinco das oito primeiras posições da lista.
Elaborado anualmente, o Democracy Index avalia critérios como processo eleitoral e pluralismo, funcionamento do governo, participação política, cultura política democrática e liberdades civis – são, ao todo, 60 indicadores. Dos 167 países pesquisados, apenas os 20 primeiros foram classificados como "totalmente democráticos", enquanto os demais são "democracias imperfeitas" (caso do Brasil, que caiu um degrau no ranking e agora ocupa a 50 posição), "regime híbridos" ou "autoritários".
O protagonismo escandinavo na lista não é novidade. A Noruega, por exemplo, mantém a primeira posição no ranking há oito edições consecutivas. Em relação à lista do ano passado, apenas a Finlândia mudou de posição, subindo um degrau.
A campeã Noruega tem uma carga tributária considerada alta: os impostos correspondem a 41% do produto interno bruto (PIB). Mas, ao contrário do que ocorre no Brasil, onde, com uma carga tributária de 32% do PIB, a queixa com o retorno dos impostos é frequente, na Noruega, a qualidade dos serviços públicos faz valer os impostos pagos.
Rico em petróleo, o país tem uma das maiores rendas per capita do mundo. E, na política, os oito partidos que compõem o Parlamento norueguês precisam sempre formar coalizões para poderem governar. Não há, assim, um protagonismo isolado dos vencedores das eleições.
Clique aqui e conheça o ranking completo. Abaixo, os dez primeiros na lista, que tem a Coreia do Norte em último lugar.
1. Noruega
2. Islândia
3. Suécia
4. Nova Zelândia
5. Dinamarca
6. Canadá
7. Irlanda
8. Finlândia
9. Austrália
10. Suíça
(Foto: Mikita Karasiou)