Suécia terá inédito exército de “soldados digitais” para se proteger de cyberataques

Projeto-piloto das Forças Armadas suecas começará em 2020 e, na primeira fase, terá a participação de 30 recrutas

17 de janeiro de 2019 2 minutos
Europeanway

Pela primeira vez, as Forças Armadas da Suécia terão um contingente de "soldados digitais" para defender o país de eventuais cyberataques. O projeto-piloto começará no ano que vem, com a participação de 30 recrutas, segundo anúncio feito nesta semana pelo comandante-geral das Forças Armadas suecas, Micael Bydén.

Os escolhidos para o projeto já deverão ter um nível de educação e conhecimento que se enquadre na função. "Nossos sistemas cibernéticos devem ser mantidos a salvo de adversários qualificados que tentem influenciar as atividades militares suecas e também outras funções sociais", disse Bydén em uma conferência de defesa realizada em Sälen, a cerca de 400 quilômetros de Estocolmo.

Segundo registro da Sverige Radio, a iniciativa faz parte de um fortalecimento das Forças Armadas do país também em outras frentes. A partir de 2020, o número de convocados para o serviço militar será ampliado de 4 mil para 5 mil recrutas – a Suécia retomou o serviço militar obrigatório no ano passado.

O aumento de contigente faz parte de um plano de mais longo prazo, de elevar o número de profissionais de carreira entre os militares. Segundo o site The Local, a maioria dos partidos políticos é a favor de aumentar o número de recrutas. As duas maiores legendas do Parlamento sueco, os Moderados e os Sociais-Democratas, têm defendido que o contingente seja ampliado para 8 mil recrutas.

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