Suécia, Finlândia e Dinamarca estão entre os dez países mais inovadores do mundo, segundo o Índice Global de Inovação (IGI), um dos mais importantes levantamentos que existem sobre o tema. Na nova edição da pesquisa, divulgada na semana passada, suecos, finlandeses e dinamarqueses subiram uma posição cada um, passando a ocupar, respectivamente, a segunda, sexta e sétima posições.
O ranking é elaborado pela Universidade Cornell, pelo Instituto Europeu de Administração de Empresas (INSEAD) e pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual, agência que integra a ONU. Assim como em 2018, a Suíça apareceu na liderança. O Brasil, por sua vez, caiu duas posições e passou ao 66º lugar – em uma lista com 129 países.
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Segundo a pesquisa, a Suécia (na foto, Malmö, uma das maiores cidades suecas) destacou-se graças à sua desenvolvida infraestrutura, a um ambiente empresarial inovador e à forte produção de conhecimento e tecnologia. "O país conquistou importantes melhorias em inovação e mantém uma posição de destaque na proporção dos pedidos de registro de patente em relação a seu produto interno bruto (PIB)", diz o estudo.
Publicado há 12 anos e considerado uma referência global na elaboração de políticas públicas, o IGI permite entender melhor como estimular atividades de inovação, um dos principais motores do desenvolvimento econômico e social. O levantamento avalia 80 indicadores. A lista inclui dados mais tradicionais, como investimento em pesquisa e desenvolvimento e registros de patentes, e outros mais recentes, como criação de aplicativos para telefones celulares e exportações de alta tecnologia.
O estudo também examina o contexto econômico dos países. Segundo os autores, apesar dos sinais de desaceleração do crescimento da economia global, a inovação continua a florescer, especialmente na Ásia. Ele alertam, no entanto, que “as pressões estão surgindo devido a interrupções no comércio e ao protecionismo” e que “um planejamento governamental sólido para a inovação é fundamental para o sucesso”.
Em 19º lugar, a Noruega manteve a mesma posição registrada em 2018. A Islândia, por sua vez, subiu três degraus e passou a figurar entre os 20 primeiros colocados, com a 20ª colocação.
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