Suécia é uma das líderes globais em registros de patentes da indústria 4.0

Segundo pequisa do Escritório Sueco de Registros e Patentes, o país lidera esse esforços na Europa e fica em quinto lugar no mundo

24 de maio de 2019 3 minutos
Europeanway

A Suécia registra mais pedidos de patentes na Indústria 4.0 do que qualquer outro país europeu, de acordo com um novo estudo, realizado pelo Escritório Sueco de Registro e Patentes (PRV, na sigla em sueco). A Indústria 4.0, comumente conhecida como a Quarta Revolução Industrial, integra inovações desenvolvidas em segmentos como tecnologia nuclear, tecnologia e computação em nuvem.

Com 2,6 mil pedidos registrados entre 2010 e 2016, a Suécia foi responsável por mais de um quarto de todas as solicitações feitas na Europa nesse período. No mundo, os suecos ficam em quinto lugar, atrás de Estados Unidos, China, Coreia do Sul e Japão.

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A Ericsson é a grande responsável pelo forte desempenho sueco nessa frente. Sozinha, a empresa de tecnologia da informação respondeu por 83% de todos os pedidos de registro de patentes feitos no país. Por área de conhecimento, a tecnologia nuclear foi a que concentrou o maior número de solicitações, com as chamadas tecnologias de capacitação, compostas por avanços em inteligência artificial e geoposicionamento, apareceram em segundo lugar. A área menos popular foi a de tecnologia aplicada, que constitui ideias relacionadas a veículos e infraestrutura.

Segundo o levantamento do PRV, no período entre 2010 e 2016, os pedidos de registros de patentes ligados à indústria 4.0 cresceram 25%. O desempenho foi superior tanto à média da Europa, que cresceu 10%, quando à global, que avançou 21%.

Mesmo com os bons números, Peter Strömbäck, diretor geral do PRV, faz uma ressalva. Segundo ele, muitas pequenas empresas poderiam estar no mercado de patentes, mas simplesmente não têm a consciência de proteger suas invenções.

"Nós suspeitamos que há um potencial inexplorado de empresas menores que desenvolvem diferentes técnicas de aplicação e querem investir internacionalmente", disse Strömbäck, em comunicado. "Como a concorrência global está aumentando o tempo todo, principalmente na Ásia, é importante elevar o nível de conhecimento sobre ativos intangíveis e sobre como protegê-los."

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