Ranking global de polos científicos tem seis cidades nórdicas

08 de setembro de 2020 3 minutos
Prédio da Universidade de Malmö, cidade sueca que está no ranking dos 100 maiores polos científicos do mundo em 2020

Dos 100 principais polos científicos do mundo, seis ficam na região nórdica, segundo um novo ranking, publicado neste início de setembro. A lista é um desdobramento do Índice Global de Inovação (IGI), um comparativo sobre a inovação nos países. A Universidade Cornell, nos Estados Unidos, o Instituto Europeu de Administração de Empresas (INSEAD) e a Organização Mundial de Propriedade Intelectual, agência que integra a ONU, produzem os dois estudos.

Como, em muitos casos, as cidades da lista funcionam de maneira complementar entre si, o ranking considera os polos (ou “clusters”), e não necessariamente cada cidade de modo isolado. Assim, o polo Tóquio-Yokohama, no Japão, apareceu em primeiro lugar. Estocolmo (33º), Lund e Malmö (96º) – outro polo formado por duas cidades – e Gotemburgo (100º) foram as representantes da Suécia. Copenhague (54º), na Dinamarca, e Helsinque (68º), também ficaram entre as 100 primeiras.

O ranking considera os volumes de registros de novas patentes e de autores de cada polo citados nas principais publicações científicas do mundo. Os levantamentos são publicados anualmente, mas com base em informações de janelas de cinco anos. Na edição 2020 do levantamento estão as estatísticas referentes ao intervalo entre 2014 e 2018.

Uma classificação adicional leva em conta o número de habitantes de cada polo. Nesse “ranking de intensidade” de produção científica e tecnológica, todas as representantes nórdicas apareceram entre as 20 primeiras. O cluster Lund-Malmö, que tem menos de 600 mil habitantes – e algumas das principais universidades da Escandinávia -, ficou em décimo lugar.

Ranking dos países

O ranking dos polos científicos e o Índice Global de Inovação, que classifica os países, são publicados simultaneamente. No IGI entram informações sobre registros de patentes e publicações de artigos científicos, mas não só isso. Além desses dados, o comparativo considera ainda indicadores como criação de aplicativos para telefones celulares e exportação de alta tecnologia.

A Suíça manteve a primeira posição no IGI, seguida pela Suécia, que também repetiu sua classificação de 2019. Dinamarca e Finlândia apareceram em sexto e sétimo lugares, respectivamente; os dois países inverteram suas posições em relação à lista do ano passado. Noruega e Islândia, as outras representantes nórdicas, ficaram em 20º e 21º, nesta ordem. Em 2020, o Brasil ficou em 62º lugar.

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