A Aquila Clean Energy EMEA, plataforma de desenvolvimento de energias renováveis da Aquila Capital na Europa, conseguiu empréstimos de 400 milhões de euros do Banco Europeu de Investimentos com o apoio do InvestEU, para o desenvolvimento e a construção de projetos de energias renováveis em Portugal e Espanha nos próximos três anos.
Os recursos garantidos por fundos europeus, pelo Banco Europeu de Investimento e por um consórcio de sete bancos (Santander, NatWest, KfW IPEX-Bank, BNP Paribas, ING, Intesa SanPaolo e Banco Sabadell) – ainda 600 milhões de euros do consórcio dos bancos –, serão aplicados em mais de 50 projetos, sendo a maioria de energia solar fotovoltaica (PV) e de energia eólica terrestre, com uma capacidade total de produção de eletricidade de 2.6 gigawatts (GW), um volume equivalente ao consumo anual de cerca de 1,4 milhões de famílias. Todos com data de entrega até 2025.
Susanne Wermter, CEO da Aquila Clean Energy, comemora os recursos que já são o maior montante recebido pela plataforma.
“É o maior financiamento na história da Aquila Clean Energy e da Aquila Capita. Demonstra a credibilidade e atratividade dos nossos ativos de energias limpas que têm como objetivo apoiar ativamente a transição energética europeia”, disse Susanne.
A operação está alinhada com as metas da União Europeia na área das energias renováveis e visa apoiar Portugal e Espanha a cumprir os compromissos de redução das emissões de gases com efeito de estufa. Por outro lado, a grande maioria dos investimentos deve estar localizada nas regiões prioritárias de coesão do Banco Europeu de Investimento (91%, de acordo com o pipeline do projeto), apoiando assim a recuperação econômica de regiões que foram particularmente afetadas pela pandemia por COVID-19.
Estes projetos não só aumentam “de forma considerável a capacidade de produção de energia renovável na Península Ibérica como também contribuem para os objetivos do Pacto Verde europeu”.
De acordo com Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo de Uma Economia ao serviço das Pessoas, “o desenvolvimento de infraestruturas que garantam os objetivos do Pacto Ecológico Europeu e do REPowerEU exigirá um apoio financeiro significativo”.
Os projetos serão nas regiões de Setúbal, Coimbra, Évora, e Leiria, em Portugal, e Castilla y León, Comunidad Valenciana, Andalucía, Cantabria, Castilla-La Mancha e Murcia, na Espanha.