O francês Emmanuel Macron é o mais impopular líder político entre as principais economias da Europa, segundo pesquisa da Morning Consult Political Intelligence.
Essa condição é resultado direto de seu empenho em aprovar uma nova legislação previdenciária para o país, que aumentou de 62 para 64 anos a idade mínima para a aposentadoria dos franceses.
Habitantes de países do continente europeu foram colocados pela Morning Consult diante da seguinte pergunta: nas mãos da atual liderança política, as coisas no seu país estão indo na direção certa ou na direção errada?
Segundo a consultoria, a gestão Macron é aprovada por apenas 25% dos franceses e desaprovada por outros 70% (5% não quiseram ou não souberam responder).
Na outra ponta do ranking, a liderança no continente mais bem avaliada é a de Alain Berset, presidente da Suíça, com 62% de apoio e desaprovação de apenas 27% dos eleitores (11% não opinaram). Atrás dele vem a primeira-ministra Giorgia Meloni da Itália, com 49% de aprovação mas número similar de desaprovação, na marca dos 46% (5% não se mostraram nem contra nem a favor).
O governo do primeiro-ministro da Bélgica Alexander De Croo é bem avaliado por 38% dos eleitores e desaprovado por 49%, enquanto em Madri seu colega Pedro Sánchez conta com o endosso de 39% dos espanhóis mas número muito maior, de 57%, de críticos a sua gestão.
Na Irlanda o primeiro-ministro Leo Varadkar tem apoio de 34% dos eleitores e opinião negativa de outros 53%. Na Suécia o direcionamento do primeiro-ministro Ulf Kristersson é bem visto por 34% dos eleitores mas desaprovado por 53%, uma situação bastante similar à do primeiro-ministro britânico Rishi Sunak com 33% e 54% respectivamente.
Olaf Scholz é endossado por 34% do eleitorado da Alemanha enquanto 58% acreditam que o país está indo na direção errada nas mãos do sucessor de Angela Merkel.
Na Áustria, o chanceler Karl Nehammer é aprovado por 33% e desaprovado por 60% do eleitorado.
O líder Mateusz Morawiecki tem 29% dos poloneses a seu favor e 63% de eleitores contrários a suas políticas.
Jonas Gahr Støre, na Noruega, tem apoio de 30% do eleitorado e reprovação de 64%, enquanto seu colega Mark Rutte da Holanda está numa situação bem menos favorável: 24% o apoiam e 68% desaprovam.