Pesquisa aponta que 4 das 10 melhores cidades para se viver estão na Europa e Copenhague lidera a lista

Ciro Dias Reis, CEO da Imagem Corporativa 25 de junho de 2025 2 minutos
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Copenhague, na Dinamarca, assumiu o posto de melhor lugar para se morar em todo o mundo, segundo pesquisa global elaborada pela Economist Intelligence Unit (EIU), empresa ligada a revista de negócios inglesa The Economist, que avaliou 173 cidades de grande porte em todo o mundo.

Para elaborar o ranking, que acaba de ser divulgado, a EIU utilizou 30 indicadores em cinco categorias: estabilidade, saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura. Copenhague obteve pontuação 98 entre 100 possíveis e nota máxima em três das cinco categorias: estabilidade, educação e infraestrutura. subiu da segunda posição, obteve 98 pontos de um total de 100 possíveis.

Viena, que liderou o ranking por três anos, perdeu pontos depois que dois ataques terroristas rebaixaram sua classificação no quesito estabilidade, que analisa os riscos de conflito militar, agitação civil e terrorismo. Viena, este ano, ficou lado a lado da suíça Zurich na segunda posição da lista, ambas com 97,1 pontos.

Melbourne na Austrália e a também suíça Genebra completam as cinco primeiras posições, com 97 e 96 pontos, respectivamente. Sydney, Osaka, Auckland, Adelaide e Vancouver completam os top 10 da lista.

No Brasil a melhor classificada foi Rio de Janeiro, que subiu 3 posições no ranking e ocupa agora a 111ª. posição entre as 173 cidades avaliadas, seguida por São Paulo. Mas as brasileiras perdem no cenário regional para Buenos Aires (apontada a melhor cidade para se viver na América Latina), Montevidéu, Santiago e Lima.

As cinco cidades com as piores qualidade de vida segundo a EIU são: Argel, capital da Argélia; Karachi, maior cidade do Paquistão; a capital Daca, de Bangladesh; a capital Trípoli na Líbia e, em último lugar, Damasco na Síria. Na América Latina a cidade pior avaliada foi Caracas.

As perspectivas atuais, segundo o estudo, são mistas. Por um lado, a inflação que prejudicou os padrões de vida de forma generalizada nos últimos anos dá sinais de queda. Mas as tensões geopolíticas estão aumentando em várias geografias, elevando as ameaças a estabilidade e a qualidade de vida de habitantes de diferentes regiões do planeta.

Palavras-chave:

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