Esta semana os olhares de centenas de milhões de torcedores de todas as geografias se voltam novamente para a Champions League, a mais rica, competitiva e charmosa competição entre clubes de futebol do mundo. O pontapé inicial da versão 2024/2025 ocorreu nesta terça-feira, 17 de setembro.

Ao final de uma maratona de jogos e fases que se prolongarão até o final do primeiro semestre do ano que vem a UEFA, entidade maior do futebol europeu, irá distribuir cerca € 2,46 bilhões (aproximadamente R$ 15,10 bilhões) entre os 36 participantes desta edição do torneio. Os valores representam um crescimento de 23% em relação ao valor pago nas últimas edições, que esteve em torno dos € 2 bilhões.

“Não esqueçamos que 97% da receita líquida da UEFA revertem para o futebol, o que se reflete claramente em resultados tangíveis. Isto realça o caminho que estamos determinados a seguir no futuro.”

É isso que gosta de dizer Alexander Čeferin, presidente da UEFA, sempre preocupado em exibir um sentido de parceria com os verdadeiros atores do espetáculo, ou seja, os clubes e suas estrelas.

Um novo formato de disputa entra em campo este ano. Aumentou o número de participantes (agora, 36), bem como o número de jogos. Mudou o formato de classificação para as fases eliminatórias e se buscou garantir o que pode ser chamado de maior inclusão: ganharam espaço clubes menos protagonistas e endinheirados como o S. Bratislava da Eslováquia, o SK Sturm Graz da Áustria e o FK Crvena Zvezda da Sérvia, por exemplo, de brilho bem diferente dos gigantes do futebol regional que jogaram já na primeira rodada, como Juventus, Real Madri, Milan, Liverpool e Bayern.

Sucesso de público e crítica, a Champions League levou mais de 1,5 milhão de torcedores aos estádios na temporada 2023/2024 (vencida pela Real Madri), com taxa de ocupação média acima de 92% por jogo. São números de fazer inveja a competição que mais se assemelha a Champions League do outro lado do Atlântico, que é a Libertadores da América (vencida em 2023 pelo Fluminense).