A Noruega começou nesta segunda-feira (20/4) a retomada de suas atividades após mais de um mês de fortes restrições de convívio social, impostas para conter a disseminação do coronavírus. O primeiro passo foi dado com a reabertura de jardins de infância e pré-escolas.
Os noruegueses só puderam começar sua reabertura porque adotaram o isolamento social assim que os primeiros casos de covid-19 foram registrados no país. As restrições na Noruega começaram a vigorar no dia 12 de março. O resultado é que as autoridades locais já consideram a doença “sob controle“.
A constatação soa otimista, mas isso não significa que a vida está voltando automaticamente ao normal. Na verdade, os passos de retomada têm sido dados com cautela. Nos jardins de infância (crianças de menos de três anos), um adulto supervisionará grupos de no máximo três alunos; já nas pré-escolas (três a seis anos), os grupos poderão ter até seis alunos. Além disso, as crianças não poderão mais levar brinquedos para a escola no dia da semana em que a atividade ocorria e terão que trazer seus lanches de casa, embalados – e não poderão dividi-los com os colegas.
A retomada iniciada pela Noruega nesta segunda após mais de um mês de isolamento social imposto para enfrentar o coronavírus inclui também fisioterapeutas e psicólogos; cabeleireiros e dermatologistas voltarão ainda nesta semana, e as aulas de estudantes de mais de 7 anos voltam na próxima segunda-feira (27/4). No momento, eventos culturais e esportivos seguem proibidos no mínimo até o dia 15 de junho.
Esforço de todos
O esforço coletivo tem sido a marca dos países que começaram a retomar suas atividades após um período de amplo isolamento social. Entre os nórdicos, a Dinamarca – que, assim como a Noruega, também impôs fortes restrições para combater a pandemia – adotou as primeiras ações de reabertura há menos de uma semana.
Até esta segunda, 171 pessoas haviam morrido na Noruega por causa da covid-19, em um universo de 7,1 mil casos confirmados da doença. Com isso, o país registra, em média, 2,4 mortes para infectado pelo coronavírus. O número é bem menor que a média global, de 6,9.