Prêmio ao esforço: Noruega prevê ampla retomada até 15 de junho

12 de maio de 2020 2 minutos
Agora em ritmo de reabertura, a Noruega foi um dos primeiros países da Europa a adotar o regime de total confinamento

Até o dia 15 de junho, a Noruega deve abolir grande parte das medidas de isolamento social adotadas durante a pandemia com uma reabertura quase completa. O cronograma de retomada é um prêmio ao esforço coletivo dos noruegueses, que aderiram em massa às orientações de ficar em casa para evitar a disseminação do novo coronavírus.

A Noruega foi um dos primeiros países da Europa a adotar o lockdown, ou regime de  confinamento total, que passou a valer no dia 12 de março. O primeiro passo para a retomada foi dado no último dia 20/4, com a reabertura de jardins de infância e pré-escolas. Agora, na semana entre 11 e 15/5, crianças de todas as idades voltarão às aulas.

O governo apresentou o cronograma de reabertura na última quinta-feira (7/5). No anúncio, já foram liberadas imediatamente reuniões privadas com até 20 pessoas e eventos públicos com até 50 participantes. No dia 15 de junho, voltam a ser permitidos eventos com até 200 pessoas. Por ora, não há previsão para a liberação de eventos que atraem multidões, como shows e festivais.

Mensagem de cautela

“Vocês mostraram paciência, agora é a nossa vez de retribuir. É por isso que estamos apresentando um plano para reabrirmos a Noruega e retomarmos a vida cotidiana”, disse primeira-ministra Erna Solberg ao apresentar o cronograma. Mas a premiê fez um alerta: as datas só serão mantidas se a pandemia de fato permanecer sob controle.

Assim, a reabertura tem sido feita com recomendações para as pessoas continuarem a respeitar o distanciamento social. Nas empresas que vão reiniciar suas atividades, por exemplo, os empregadores precisam assegurar que os funcionários poderão ficar a pelo menos um metro de distância uns dos outros.

Até esta segunda-feira (11/5), a Noruega registrou 8,1 mil casos de infecção pelo novo coronavírus e 224 mortes. Com isso, a taxa de letalidade da doença no país está em 2,75%, bem abaixo da média mundial, de quase 7%.

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