A Noruega e a Finlândia são os líderes globais em inovações voltadas à adoção de energia limpa, segundo uma pesquisa que acaba de ser divulgada pela Information Technology and Innovation Foundation (ITIF), organização sem fins lucrativos que se dedica ao estudo de políticas públicas. O Japão figura na terceira colocação, de acordo com a entidade.
Para elaborar o ranking, o ITIF, sediado em Washington, nos Estados Unidos, avaliou critérios como o volume dos investimento público em pesquisa e desenvolvimento de ciências básicas de energia, portfólios de pesquisa e número de pedidos de patente de tecnologias voltadas à compensação das mudanças climáticas. Ao todo, 23 países foram avaliados. O Brasil ficou na 17ª colocação.
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ntre os itens que colocaram Noruega e Finlândia em destaque está o investimento em pesquisa em inovações voltadas especificamente ao segmento de energias limpas. Segundo o levantamento, os dois países são os únicos que direcionam recursos para esses estudos no montante recomendado pelos especialistas. A recomendação geral é para que os países invistam de US$ 0,60 a US$ 0,80 para para cada US$ 1.000 do produto interno bruto (PIB).
Os finlandeses até superam essa recomendação, desembolsando US$ 0,81 para cada US$ 1.000 do PIB – ao todo, os recursos somam US$ 212 milhões. Com desembolsos totais um pouco maiores, de US$ 234 milhões, a Noruega, que tem uma economia maior que a finlandesa, chega a US$ 0,69 para cara US$ 1.000 do PIB.
Esse quesito é o que tem o maior peso no estudo elaborado pelo ITIF. O investimento público brasileiro em pesquisa e desenvolvimento de inovações para o segmento de energia renovável é de US$ 255 milhões por ano, ou apenas US$ 0,08 para cada US$ 1.000 do PIB, o que coloca o país em 18º lugar nesse item específico do levantamento.
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