Na Dinamarca, até os crematórios querem salvar o planeta

Ao adotar uma forma renovável de gás propano, o crematório de Aarhus, a segunda maior cidade dinamarquesa, vai reduzir suas emissões de dióxido de carbono em 200 toneladas por ano

10 de dezembro de 2018 2 minutos
Europeanway

Em Aarhus, a segunda maior cidade da Dinamarca, até mesmo o crematório local está fazendo o possível para netutralizar suas emissões de carbono. O local substituiu combustível fóssil por BioLPG, uma nova forma de gás propano, renovável. Com isso, o crematório poderá reduzir as emissões de dióxido de carbono em 200 toneladas por ano.

"Estamos sempre buscando novas soluções em nossos serviços que possam ajudar a reduzir o impacto que temos sobre o meio ambiente", disse, em comunicado, Kim Gulvad Svendsen, gerente de operações em tecnologia e meio ambiente do município.

No país, 83% dos mortos foram cremados em 2017, segundo estatísticas da associação de crematórios dinamarqueses. Em média, um sepultamento polui o meio ambiente três vezes mais do que uma cremação, de acordo com um estudo encomendado pelos serviços funerários da cidade de Paris em 2017.

A Dinamarca tem trabalhado fortemente para abolir o uso de combustíveis fósseis até 2050. Aarhus, por sua vez, pretende antecipar essa meta, deixando de utilizar esses combustíveis em 2030, duas décadas antes do restante do país. Os dinamarqueses já reduziram suas emissões de dióxido de carbono em 38% de 1980 a 2015, de acordo com o Instituto State of Green.

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