Luxo é pilar da economia da França e LVHM se destaca

Ciro Dias Reis, CEO da Imagem Corporativa 22 de abril de 2024 2 minutos
Shutterstock

Ao longo de 2023 vários analistas especializados no mercado internacional do luxo previam que empresas desse nicho iriam ser impactadas pela queda nas vendas em nível global, depois de anos de bonança.

Embora a desaceleração nesse segmento esteja de fato ocorrendo, ela não atinge da mesma forma as associadas do Comité Colbert, entidade que reúne 93 “maisons” da França focadas nos consumidores de altíssima renda espalhados pelo planeta.

Segundo o Comité Colbert, produtos daqueles players exclusivos representam atualmente 12% de todas as exportações do país, que é hoje a 7ª. maior economia do mundo.

Mas a informação que surpreendeu na semana passada foi a revelação, feita pela consultoria Asperès, de que o conglomerado Louis Vuitton (LVHM) ficou com um terço daquela fatia.

Os 4% representaram vendas externas de US$ 23,5 bilhões no ano passado. Os números vêm do conjunto de suas diversas marcas, que além daquela que dá nome ao grupo incluem ícones como Moet &  Chandon, Tiffany & Co., Christian Dior, Fendi, Givenchy, Marc Jacobs, Stella McCartney, Sephora, Princess Yachts, TAG Heuer, e Bulgari, entre outros.

O percentual é especialmente relevante quando comparado ao total obtido pelos respeitados produtos agrícolas da França, que somaram 3,2% das vendas externas do país no ano passado.

Bernard Arnault, fundador e CEO do grupo LVHM, é hoje o homem mais rico do mundo segundo a lista dos bilionários da Forbes na versão 2024. Sua fortuna é estimada em US$ 214,3 bilhões, significativamente cima daquela de Jeff Bezos, fundador e controlador da Amazon (US$ 193,0 bilhões) e também do polêmico Elon Musk da Tesla (US$ 179,2 bilhões).

Europeanway

Busca