Lucros do luxo dobram na Ermenegildo Zegna

02 de maio de 2024 2 minutos
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Três anos depois de ser listado na bolsa de Nova York e dois anos depois de comprar a divisão Tom Ford de moda masculina da empresa americana Estée Lauder, o grupo italiano Ermenegildo Zegna viu seus lucros mais do que dobrarem em 2023, saindo dos 65,3 milhões em 2022 para 135,7 milhões de euros.

Como acontece com vários outros nomes do mercado internacional de luxo (Louis Vuitton e Hermès, por exemplo) a marca é controlada há décadas pela mesma família. No caso específico, desde sua fundação, há 114 anos.

Sua estratégia tem sido reforçar um ecossistema de fornecedores dentro da própria Itália (que incluiu a aquisição de fabricantes de têxteis de alta qualidade), o que lhe permite obter preços premium no mercado internacional. Ao adotar esse posicionamento Ermenegildo Zegna envia ao seu público de alta renda a mensagem de que não procura baratear custos por meio da manufatura de seus produtos em países asiáticos, opção escolhida por alguns players do segmento.

A trajetória de sucesso dos últimos anos incluiu ainda o avanço sobre o mercado da moda feminina, via compra de outra marca reconhecida no mercado de produtos exclusivos: Thom Browne, considerada a favorita da ex-primeira dama Michelle Obama.

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