Longevidade na Europa: quais são os europeus que vivem mais tempo?

16 de novembro de 2023 3 minutos
Europeanway

Em um cenário global, as condições de vida melhoraram drasticamente, impulsionadas pelos avanços da medicina e da tecnologia moderna. Como resultado, a longevidade da população atingiu níveis sem precedentes, com diversos países testemunhando o surgimento de uma crescente população centenária a cada ano.

Em 2021, a esperança média de vida na Europa atingiu 80,1 anos, conforme revelado pelos dados do Eurostat, a base de dados oficial da União Europeia. No entanto, esse número varia consideravelmente em diferentes regiões do continente, revelando disparidades marcantes.

Em um espectro que se estende de 69 a 85 anos, as últimas estatísticas destacam a diversidade de expectativas de vida nas 242 regiões NUTS 2 (sistema de divisão do território econômico da EU), com Severozepaden, na Bulgária, registrando a menor média de 69,7 anos, enquanto Madri, na Espanha, lidera com impressionantes 85,4 anos.

Fatores como aumento do padrão de vida, aprimoramento do estilo de vida, investimentos em educação e acesso a serviços de saúde de qualidade são apontados como impulsionadores dos números mais elevados, enquanto regiões com valores inferiores refletem a ausência desses elementos cruciais.

Analisando a disparidade de gênero, as mulheres apresentam uma esperança de vida consistentemente superior em todas as regiões analisadas. Em média, espera-se que as mulheres vivam 5,7 anos a mais do que os homens na Europa, destacando uma longevidade feminina predominante.

A nível nacional, o Liechtenstein, um minúsculo principado localizado no centro da Europa, manteve a mais alta esperança de vida em 2021, atingindo 84,4 anos, seguido pela Suíça com 83,9 anos, Espanha com 83,3 anos e Finlândia com 83,2 anos no nascimento. No entanto, é notável que, após uma trajetória de crescimento consistente até 2019, a esperança de vida na Europa sofreu uma diminuição nos anos subsequentes, atribuída principalmente aos impactos da pandemia de COVID-19.

Os especialistas expressam otimismo quanto à reversão dessa tendência, destacando a redução das taxas de mortalidade infantil e o acesso a fatores que contribuem para a melhoria do padrão de vida como catalisadores potenciais. Essa perspectiva é respaldada ao observarmos que países com pontuações elevadas no Índice de Desenvolvimento Humano tendem a ocupar posições de destaque nas estatísticas de esperança de vida.

A esperança de vida desde o nascimento, um indicador essencial conforme definido pela Organização Mundial de Saúde, representa a média de anos que um recém-nascido pode esperar viver, levando em consideração vários fatores como tempo, região e condições pré-existentes. Este indicador desempenha um papel crucial no desenvolvimento de políticas governamentais voltadas para a saúde e o bem-estar da população.

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