Google lança na UE campanha contra desinformação antes das eleições parlamentares

27 de fevereiro de 2024 2 minutos
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O Google está se preparando para lançar uma campanha contra a desinformação em 5 países da UE (União Europeia): Bélgica, França, Alemanha, Itália e Polônia. Esta iniciativa surge como preparativo para as próximas eleições parlamentares do bloco e em resposta à implementação de regras mais rígidas para o conteúdo online.

A campanha será conduzida pela Jigsaw, uma unidade interna do Google, e está programada para ocorrer entre os meses de março e junho. Anúncios animados serão veiculados em plataformas populares como TikTok e YouTube, atingindo cidadãos na Bélgica, França, Alemanha, Itália e Polônia.

Utilizando técnicas inovadoras de “prebunking” em parceria com universidades renomadas, como as Universidades de Cambridge e Bristol, a campanha tem como objetivo educar os espectadores sobre como identificar conteúdos manipuladores. Os anúncios serão interativos, buscando engajar o público de forma dinâmica.

Esta não é a primeira vez que a Jigsaw realiza campanhas desse tipo. Com base em experiências anteriores na Alemanha e na Europa Central, a empresa vê nesta iniciativa uma oportunidade de alcançar os cidadãos em países com alguns dos maiores números de eleitores da UE, aproveitando sua expertise local.

Os anúncios serão traduzidos para os 24 idiomas oficiais da UE, garantindo um alcance amplo e inclusivo. A campanha está prevista para durar pelo menos um mês, podendo ser estendida com base nos resultados obtidos. O Google planeja compartilhar os resultados da campanha, incluindo feedback das pesquisas realizadas e o número de pessoas impactadas, durante o segundo semestre deste ano.

Com as eleições parlamentares da UE agendadas para junho e a recente entrada em vigor da Lei de Serviços Digitais da Europa, que exige que grandes plataformas online e motores de busca enfrentem conteúdos ilegais e ameaças à segurança pública, a campanha do Google assume um papel crucial na promoção da transparência e na proteção da integridade das eleições e do espaço digital na região.

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