O tráfego aéreo mundial de passageiros continuou a crescer no ano passado e alcançou um patamar de 94,1% em relação ao total de 2019, último ano antes da pandemia da Covid-19. Houve aumento de 41,6% nas rotas internacionais e 30,4% nas rotas domésticas em 2023.
A Europa foi o principal mercado para o setor de aviação no ano passado, com participação de 30,8% na movimentação de passageiros segundo a IATA (International Air Transport Association), entidade que representa 320 companhias aéreas que respondem por 83% do tráfego aéreo global.
Em seguida vieram a América do Norte, com 28,8% do total e a região Ásia-Pacífico com 22,1% da movimentação de passageiros. América Latina e África tiveram participações de 6,4% e 2,1%, respectivamente.
O tráfego aéreo internacional na Europa registrou um crescimento de 22% no ano passado, e o aumento da oferta de assentos pelas companhias chegou a 17,5%. Mas foi Ásia-Pacífico a região com o avanço mais expressivo: 126,1% mais passageiros foram transportados em suas rotas internacionais em comparação com 2022, e para isso as companhias aéreas aumentaram sua capacidade em 101,8%.
Das doze maiores empresas de aviação do mundo em termos de frota, quatro são americanas (American Airlines, United, Delta e Southwest, com pouco mais de 5 mil aviões em conjunto). Cinco são europeias (grupos Lufthansa, British Airways, Air France/KLM, Ryanair e Turkish Airlines, com 2,9 mil aviões). E três são chinesas (China Southern, China Eastern e Air China, com pouco mais de 1,5 mil aviões).