Escandinavas dominam lista global de cidades de maior bem-estar

Reykjavík, Helsinque, Oslo e Copenhague ocuparam os quatro primeiros lugares do Wellbeing Index, que comparou dados financeiros, sociais e ambientais

13 de novembro de 2019 3 minutos
Europeanway

Não há no mundo um conjunto de cidades com bem-estar mais elevado que o grupo formado pelas capitais dos países escandinavos. A constatação aparece no Wellbeing Index, pesquisa que comparou 15 diferentes indicadores econômicos, sociais e ambientais de 77 importantes centros urbanos de todo o mundo.

Reykjavík (Islândia), Helsinque (Finlândia), Oslo (Noruega) e Copenhague (Dinamarca) ocuparam, nessa ordem, as quatro primeiras posições, enquanto Estocolmo, na Suécia, ficou em oitavo lugar. Cada cidade recebeu notas de 0 a 10 nos 15 itens avaliados, entre os quais estão renda mensal, emissões de CO2, desemprego entre os jovens e saúde mental.

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Dos 150 pontos possíveis, a capital islandesa (foto) somou 112,32, tendo recebido nota máxima em igualdade salarial entre homens e mulheres, aceitação da população LGBTQ e bom fluxo do trânsito. A pior avaliação de Reykjavík foi em custo de vida, item em que sua nota foi 3,02.

Helsinque, Oslo e Estocolmo, que ficaram em segundo, terceiro e oitavo lugares, tiveram seus melhores desempenhos na avaliação da oferta de espaços verdes (as capitais finlandesa, norueguesa e sueca receberam, respectivamente, notas 9,29, 9,43 e 9,88 nesse quesito). Copenhague, por sua vez, considerada uma das cidades mais avançadas do mundo na transição para energias verdes, teve sua melhor avaliação em emissões de CO2. 

Rio de Janeiro e São Paulo, as duas metrópoles brasileiras avaliadas, foram mal no comparativo, ocupando, respectivamente, o 72º e o 74º lugares. O Rio teve sua melhor nota (8,37) em custo de vida, mas recebeu nota zero em segurança, 0,36 em oferta de alimentação vegana, 0,37 em renda mensal e 0,68 em trânsito. São Paulo, por sua vez, teve boa avaliação em gastos com creche (8,75), mas notas abaixo de 1 em oferta de alimentação vegana (0,16), renda mensal (0,37) e trânsito (0,65).

O comparativo Wellbeing Index foi criado pela Fitbit, empresa especializada em smartwatches e dispositivos de acompanhamento de atividades físicas. A companhia é a mesma que, no início deste mês, recebeu uma oferta para ser comprada pelo Google. A proposta é de US$ 2,1 bilhões.

Clique aqui para ver a íntegra da pesquisa.

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