Em "cultura de negócios", Dinamarca, Noruega e Finlândia são os países menos complexos do mundo

Ranking da consultoria Commisceo Global avaliou os dados sociais e econômicos de 50 nações para comparar as dificuldades enfrentadas pelas empresas

24 de julho de 2019 3 minutos
Europeanway

Dinamarca, Noruega e Finlândia são, nesta ordem, os países menos complexos do mundo quando se trata da "cultura de negócios", segundo o Global Business Culture Complexity Index, ranking elaborado pela consultoria Commisceo Global. Também presente entre os dez primeiros colocados, a Suécia ficou na oitava posição.

Para o levantamento, a consultoria avaliou as 50 principais economias do mundo com base em um algoritmo que leva em conta 14 diferentes parâmetros, como dados sociais, culturais e econômicos. Entre as fontes consultadas estão a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Banco Mundial, instituição que elabora anualmente o Doing Business, relatório que mensura a regulamentação do ambiente de negócios nos países.

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Segundo o estudo da Commisceo, entre as características da sociedade dinamarquesa que tornam menos complexa a vida das empresas estão um forte senso de confiança mútua entre os cidadãos, liberdade econômica e de imprensa e baixos índices de corrupção.

"Os dados apontam para uma cultura igualitária, onde as hierarquias são relativamente simples, o que possivelmente se reflete em sua cultura empresarial relativamente relaxada", diz o relatório sobre a Dinamarca, a primeira colocada. "A inclinação da Dinamarca para a responsabilidade individual explica a maior ênfase colocada em valores como o Estado de Direito, a justiça e a igualdade, que em si também são expressos na forma como os negócios são feitos."

Ao cruzar dados de diferentes fontes, o estudo fez algumas correlações que ajudam a entender os diferentes níveis de desenvolvimento não apenas no ambiente de negócios, mas também no social. Em um deles, o relatório constatou que quanto maior o uso da internet de um país, maior a sua pontuação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Outra constatação é de que a corrupção é sensivelmente menor em países em que há índices elevados de felicidade, prosperidade e saúde.

O Brasil ficou em 33º lugar no levantamento, logo depois de Taiwan e atrás, entre outros, de Argentina (15º), Chile (23º) e México (31º). A Nigéria ficou na última posição.

Clique aqui para conhecer o ranking completo.

(Foto: Per A. Rasmussen / Forsvaret)

 

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