Dinamarca assume a liderança em ranking de políticas ambientais

05 de junho de 2020 2 minutos
Líder do ranking EPI, a Dinamarca é amplamente considerada um dos países mais sustentáveis do mundo

A Dinamarca apareceu no topo da nova edição do Índice de Performance Ambiental, um ranking global que avalia a política ambiental de 180 países. O comparativo foi divulgado na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta sexta-feira (5/6). Dos dez primeiros colocados, quatro são nórdicos: Finlândia, Suécia e Noruega apareceram no sétimo, oitavo e nono lugares, respectivamente.

Com base em 32 indicadores, divididos em 11 categorias, o ranking EPI (sigla em inglês) avalia a saúde ambiental dos países e a vitalidade de seus ecossistemas. Na lista estão dados que vão de oferta de água potável a níveis de cobertura florestal, do tamanho das áreas de proteção marinha às emissões de gás carbônico. A Dinamarca foi o país mais bem-avaliado em 13 dos 32 indicadores.

Desenvolvido pelo Centro de Política e Lei Ambiental da Universidade de Yale e pela Rede de Informação do Centro Internacional de Ciências da Terra da Universidade de Columbia, o EPI é publicado a cada dois anos. Ele surgiu em 2006 como sucessor do Índice de Sustentabilidade Ambiental (ESI); este, assim como o EPI, foi criado pelas duas universidades americanas em colaboração com o Fórum Econômico Mundial e a Comissão Europeia.

Protagonismo nórdico

Desde a primeira edição, o EPI sempre teve ao menos dois países nórdicos entre os dez primeiros colocados. Além da liderança dinamarquesa alcançada em 2020, a região apareceu em primeiro lugar também em 2016, com a Finlândia, e em 2010, com a Islândia. Neste ano, os islandeses ficaram em 17 lugar.

Os autores também fizeram um comentário específico sobre a covid-19, que atestou, segundo eles, como os países dependem uns dois outros de maneira profunda. “A equipe do EPI espera que esse vislumbre inesperado sobre como pode ser um planeta sustentável do ponto de vista ecológico – ainda que a um preço terrível em termos de saúde pública e danos econômicos – inspire a transformação política necessária para um futuro sustentável, economicamente vigoroso e ambientalmente saudável.”

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