O Índice de Qualidade de Vida Digital (DQL) de 2021 mostrou que Dinamarca e Finlândia lideram quando o assunto é qualidade digital em uma análise entre 110 países neste país. O estudo avaliou cinco pontos principais sobre bem-estar digital, a Dinamarca ficou em primeiro lugar e a Finlândia em terceiro. O ranking é feito pela empresa de segurança cibernética Surfshark e essa é a sua terceira edição
Dentre os pontos avaliados, a Filândia, por exemplo, se destacou em quatro: acessibilidade da internet (4º), infraestrutura eletrônica (7º), governo eletrônico (4º) e segurança eletrônica (7º), no entanto o resultado em relação à qualidade de Internet se mostrou inferior (27º).
O levantamento mostrou ainda que, de forma geral, a Finlândia melhorou significativamente seu bem-estar digital em comparação com o DQL de 2020, subindo do 11º para o 3º lugar e superou a Suécia e a Noruega na pontuação final. O estudo mostra que a Finlândia tem a segunda internet banda larga mais acessível do mundo. Além disso, os finlandeses precisam trabalhar 31 minutos para pagar o pacote de internet banda larga mais barato, o que significa 1 hora e 21 minutos a menos do que em 2020.
Globalmente, a Internet de banda larga mais barata custa 6 horas de trabalho por mês. Para efeito de comparação, os dinamarqueses e os suecos precisam trabalhar três vezes mais para pagar pela internet de banda larga, enquanto os noruegueses trabalham quatro vezes mais. O país também apresenta melhores pontuações de segurança eletrônica e governo eletrônico do que a Dinamarca, que ficou em primeiro lugar globalmente este ano.
Apesar dos avanços, a pesquisa identificou que a qualidade da Internet na Finlândia diminuiu 18% desde o ano passado. Seus critérios de classificação mais baixos são o crescimento da velocidade da banda larga ano a ano, estabilidade da internet banda larga e velocidade da banda larga. Ainda assim, os países do norte da Europa, incluindo a Finlândia, ainda têm um DQL mais alto do que quase dois terços (63%) do mundo
“As oportunidades digitais provaram ser mais importantes do que nunca durante a crise do COVID-19, enfatizando a importância de cada país garantir capacidades operacionais totalmente remotas para suas economias”, explica Vytautas Kaziukonis, CEO da Surfshark.
“É por isso que, pelo terceiro ano consecutivo, continuamos a pesquisa de Qualidade de Vida Digital, que fornece uma visão global robusta de como os países se destacam digitalmente. O índice estabelece a base para discussões significativas sobre como o avanço digital afeta a prosperidade de um país e onde melhorias podem ser feitas”.
Em um quadro geral, 6 entre 10 países com as pontuações mais altas estão localizados na Europa, seguindo a tendência do ano passado. A Dinamarca ocupa o primeiro lugar em DQL pelo segundo ano consecutivo e é seguida de perto pela Coreia do Sul. A Finlândia ocupa o terceiro lugar, enquanto Israel e os EUA completam os cinco primeiros entre 110 países avaliados. Os cinco últimos países são: Etiópia, Camboja, Camarões, Guatemala e Angola.
Regionalmente, os EUA se destacam como um país com a maior qualidade de vida digital nas Américas, enquanto a Coreia do Sul assume a posição de liderança na Ásia. Entre os países da África, as pessoas da África do Sul desfrutam da mais alta qualidade de suas vidas digitais, enquanto a Austrália lidera na Oceania, superando a Nova Zelândia em várias áreas digitais.
O estudo revelou ainda que a banda larga está globalmente menos acessível este ano. Comparando os países incluídos no DQL20 e no DQL21, as pessoas precisam trabalhar 11% mais (25 minutos a mais) para ter acesso à internet banda larga em 2021. No entanto, as pessoas precisam trabalhar 29% menos (28 minutos a menos) para ter acesso à internet móvel este ano.
A pior internet do mundo é a menos acessível. Pessoas em alguns países, como Nigéria, Costa do Marfim e Mali, precisam de aproximadamente uma semana de trabalho para ter acesso à Internet.
Investir em infraestrutura eletrônica e governo eletrônico contribui ao máximo para o bem-estar digital das pessoas.
Para o estudo foram ouvidas mais de 6,9 bilhões de pessoas em termos de cinco pilares principais e 14 indicadores básicos que fornecem uma medida abrangente. O estudo é baseado em informações de código aberto fornecidas pelas Nações Unidas, Banco Mundial, Freedom House, União Internacional de Comunicações e outras fontes.