Desemprego na Noruega registra nível mais baixo desde 2008

29 de abril de 2022 2 minutos
Europeanway

Enquanto o Brasil acumula uma taxa de trabalhadores desempregados de 13,7% neste ano – dados da agência de classificação de risco Austin Rating, a partir das novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI)–, a Noruega registrou neste mês seu nível mais baixo de desempregado desde 2008: um total de 53.800 pessoas sem trabalho no país nórdicono final de abril. Isso representa 1,9% da força de trabalho na Noruega. 

No final de abril, o país scandinavo registrou 96.900 desempregados plenos e parcialmente desempregados, bem como candidatos a emprego. O número equivale a 3,3% da força de trabalho. Um dos percentuais mais baixos do mundo.

Para o chefe da NAV (Norwegian Labour and Welfare Administration – Secretaria de Tranalho e Bem-estar do país), Hans Christian Holte, a queda na taxa em abril foi mais significativa entre os parcialmente demitidos.

“Há menos candidatos a emprego agora do que antes da pandemia, e a demanda por mão-de-obra ainda é alta. Teríamos que voltar a 2008 para encontrar um nível de desemprego mais baixo”, observou Holte.

A redução nas taxas de desemprego foi registrada em todos os grupos profissionais. Ajustadas as variações sazonais normais, o número de candidatos a emprego diminuiu para todos os grupos ocupacionais em abril.

A queda foi maior no turismo e nos transportes, com menos 1.400 candidatos a emprego (-12%).

As regiões de Trøndelag, Viken, Agder e Vestland, tiveram as maiores reduções com 8% menos candidatos a emprego em todos os condados em comparação a março.

Um aspecto destacado pela Secretaria de Trabalho e Bem-estar do país foi o fato de que em abril acabaram as regras temporárias para benefícios de desemprego.

“A diminuição do número de demitidos deve ser vista em conexão com o fato de que muitas pessoas atingiram seu período máximo de demissão em abril”, disse Holte.

Em abril, 8.900 novos candidatos a emprego se registaram nos serviços de Trabalho e Bem-estar do país.

Essa é uma realidade bem distante da brasileira. O Brasil foi classificado com um dos piores índices de desemprego do mundo.

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