Desde o início do governo Lula, o governo alemão tem mostrado grande interesse em fomentar projetos de sustentabilidade no Brasil, especialmente aqueles relacionados à preservação da Floresta Amazônica.
Em julho, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Embaixada da Alemanha no Brasil anunciaram a liberação de cerca de R$ 88 milhões (15 milhões de euros) do governo alemão ao Fundo Amazônia, por intermédio do banco estatal alemão de desenvolvimento, o KfW. Além de ampliar os recursos destinados ao fundo, a Alemanha se torna o primeiro país parceiro do Brasil com adesão ao Programa Floresta Viva, iniciativa voltada à restauração ecológica de biomas brasileiros.
Nesta semana, a FAS – Fundação Amazônia Sustentável anunciou que o mesmo banco KfW irá destinar R$ 170 milhões em recursos para que ela faça a gestão de projetos nos próximos três anos, nos estados do Amazonas e Pará. Esses projetos, em sua maioria na área da infraestrutura, serão implementados pelas Secretarias de Meio Ambiente dos estados, com prestação de contas rigorosa e transparente da instituição não-governamental. A escolha da FAS pelos germânicos se deu por meio de uma criteriosa concorrência, em que participaram outras 13 ONGs. Criada há 16 anos, a FAS atende a quase 750 comunidades, aldeias e bairros, impactando a vida de 22 mil famílias.
Representantes do banco de desenvolvimento KwF já são visita frequente em Brasília. Além de projetos contra o desmatamento e a favor da biodiversidade, há outros temas de cooperação em curso por aqui, como por exemplo, em energia renovável e eficiência energética.