Até a rede sueca de móveis Ikea fará máscaras cirúrgicas

31 de março de 2020 2 minutos
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A crise do coronavírus fez a gigante Ikea, da Suécia, deixar os móveis em segundo plano para se concentrar na produção de máscaras cirúrgicas. Com a iniciativa, a empresa junta-se aos esforços de companhias de todo o mundo que têm adaptado linhas de produção e estrutura logística para reforçar a luta contra a covid-19.

No início da pandemia, o grupo sueco já havia fechado acordos com fornecedores para contar com máscaras para a proteção de seus funcionários na China. Agora, com acertos mais abrangentes, a empresa aumentou a produção de máscaras para que elas sejam usadas por profissionais de saúde. Também entraram nesse novo portfólio itens como álcool gel, óculos hospitalares e aventais.

Henrik Elm, gerente global de suprimentos da Inter Ikea Group, disse à agência Reuters que os primeiros lotes de material destinado ao combate ao coronavírus já estão a caminho da Europa, onde serão distribuídos a hospitais. A empresa, que integra o grupo, é a responsável pelo fornecimento.

Reabertura na China

Na China, origem do novo coronavírus, apenas uma loja ainda não reabriu suas portas desde a eclosão da pandemia. Mas, no restante do mundo, a maioria de suas 436 unidades segue fechada. Elm disse à Reuters que, como muitas empresas adotaram o regime de trabalho remoto por causa da covid-19, a demanda por móveis de escritório na rede está alta.

No início de março, a Ikea já havia feito uma grande remessa de máscaras cirúrgicas para o combate ao coronavírus em um hospital da Suécia. No entanto, o episódio não teve relação com mudanças na cadeia de produção, e sim com uma coincidência: a empresa encontrou 50 mil máscaras em um de seus depósitos. A doação foi feita ao Hospital Universitário de Sahlgrenska, em Gotemburgo, o segundo maior do país.

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