Capital da Finlândia pretende reduzir em até 90% emissões de CO2 até 2025 e zerar até 2030  

17 de dezembro de 2021 2 minutos
Europeanway

A Autoridade Regional de Transportes de Helsinque – órgão responsável pelos Transportes na capital da Finlândia –, informou à agência de notícias YLE um conjunto de metas ambiciosas de sustentabilidade. De acordo com a autoridade local de transporte, o objetivo é reduzir as emissões de dióxido de carbono de suas operações em 90% até 2025 em relação aos níveis de 2010. Essa redução deve levar Helsinque a ter todos os serviços de transporte público livres de emissões até 2030.

“Esta é uma meta ambiciosa”, reconheceu Mika Nykänen, CEO da HSL. “Queremos ter um papel de liderança na mobilidade sustentável. Devemos ter um papel mais ativo no ecossistema da cidade”, disse.

A estratégia recém anunciada também destaca a importância de compensar as perdas de receita causadas pela pandemia do novo coronavírus. Nykänen disse que o provedor de serviços está tentando superar a previsão de volumes de passageiros para este ano em 70% até 2025, a fim de compensar a queda anual de 37% na receita de tarifas e volumes de passageiros observada em 2020.

O HSL também apresentou nesta semana a previsão de expansão da malha metroviária da região da capital, destacando que se todas as obras municipais forem realizadas, a malha poderá ter até 20 linhas e cobrir grande parte da região até meados de 2030.

Com isso, espera-se que a operação dos bondes custe até três vezes mais do que hoje.

A rede de metrô  deve se expandir nos próximos anos em Pasila, Hernesaari, Jätkäsaari, Kalasatama e Ilmala. Os serviços da primeira rota ferroviária rápida na região da capital, por sua vez, devem começar entre Itäkeskus, Helsinque, e Keilaniemi, Espoo, em 2024.

Nykänen destacou ainda que a construção de ferrovias e bondes também tem impacto sobre o desenvolvimento urbano, já que as novas áreas residenciais que surgem ao longo das rotas terão um impacto econômico positivo tanto na cidade quanto em HSL.

“Nosso desafio neste termo de estratégia é que os custos de infraestrutura das operações de bonde serão vencidos relativamente em breve. Isso cria pressão financeira, mas ao mesmo tempo aumenta o apelo do transporte público ”, disse ele.

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