Bicicletas elétricas avançam na Dinamarca, a terra dos pedais

Em 2018, pela primeira vez as fabricantes dinamarquesas produziram mais modelos elétricos do que convencionais

16 de maio de 2019 2 minutos
Europeanway

Na Dinamarca, um dos países com maior índice de uso de bicicletas do mundo, os modelos elétricos estão ganhando espaço com rapidez cada vez maior. Quem comemora o fenômeno são os fabricantes das elétricas, que não apenas estão aproveitando a crescente demanda no mercado interno como também estão ampliando as vendas para o exterior.

Em apenas um ano, o número de unidades produzidas e vendidas passou de 2,3 mil, em 2017, para cerca de 3 mil em 2018, segundo os dados apurados pela Danmarks Statistik, a agência oficial de estatísticas do país. E mais: o ano passado foi o primeiro ano em que as empresas dinamarquesas produziram mais modelos elétricos do que convencionais.

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A produção de bicicletas elétricas tem crescido de maneira constante desde 2013, quando esses modelos apareceram nas estatísticas pela primeira vez. Naquele ano, cerca de 400 unidades foram produzidas e vendidas.

Em contrapartida, desde o início da década, a fabricação de modelos convencionais só cai: entre 2010 e 2018, o número de unidades produzidas caiu de 45 mil para cerca de 2 mil. O mercado dinamarquês é amplamente abastecido por modelos que chegam de outros países – ao todo, foram 389 mil bicicletas convencionais importadas em 2018.

As importações de bicicletas elétricas também tem subido rapidamente e mais do que triplicaram desde 2013, quando 16 mil unidades desembarcaram no país; em 2018, esse número chegou a 50 mil. A China é a principal origem das importações, com 39% do total das vendas feitas ao mercado dinamarquês.

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